O incêndio na prisão do Uruguai revela problemas profundos em superloto

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Um incêndio na prisão de Santiago Vázquez, perto de Montevidideo, Uruguai, matou quatro presos e feriu três funcionários em 16 de junho de 2025. As autoridades dizem que o incêndio começou durante uma briga entre prisioneiros. Alguns presos se trancaram em uma cela, e outros jogaram um colchão em chamas.

As chamas se espalharam rapidamente, prendendo as dentro. Os funcionários tentaram ajudar, mas sofreram inalação de fumaça. Este não é o primeiro fogo mortal nesta prisão. Incidentes semelhantes nos últimos dois anos mataram mais de dez presos.

Esses eventos destacam um problema muito maior: as prisões do Uruguai estão perigosamente superlotadas. O país detém mais de 16.000 presos em 26 prisões projetadas para muito menos pessoas.

Os números oficiais mostram que o sistema funciona com 130% de capacidade. Violência e más condições são comuns. A instalação de Santiago Vázquez é uma das mais lotadas. Em algumas áreas, um único guarda deve assistir a mais de 50 presos.

Muitos incidentes violentos não são relatados porque os prisioneiros temem retaliação. Os funcionários geralmente se sentem sobrecarregados e sem apoio. O governo iniciou um plano para resolver esses problemas.

O incêndio na prisão do Uruguai revela problemas profundos no sistema superlotado. (Reprodução da Internet fotográfica)

O “Plano de Dignidade 2020-2025” do Ministério do Interior visa construir novas prisões, melhorar as antigas e oferecer mais programas de educação e saúde para os presos.

O plano inclui três novas prisões padrão e uma instalação de alta segurança. Cada nova prisão custará entre US $ 7 milhões e US $ 20 milhões. No entanto, o progresso tem sido lento e a população carcerária continua aumentando.

A maioria das pessoas que deixa a prisão no Uruguai retorna dentro de cinco anos. Essa alta taxa de reincidência mostra que o sistema luta para reabilitar os presos. Os líderes e funcionários empresariais alertam que as prisões inseguras dificultam o controle do crime e protegem o público.

Organizações internacionais e o comissário parlamentar do Uruguai pediram mudanças urgentes. Eles dizem que más condições e mortes frequentes violam os direitos básicos. O governo tentou usar alternativas à prisão, mas esses esforços não acompanharam o crescente número de presos.

O recente incêndio na prisão de Santiago Vázquez não é apenas uma única tragédia. Mostra a necessidade urgente de reforma real. Sem grandes mudanças, a superlotação e a violência continuarão a colocar presos, funcionários e a comunidade em geral em risco.