Dados recentes de pesquisa revelam que 49,1% dos deputados federais brasileiros e 46,2% dos senadores avaliam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como pobre ou terrível.
A pesquisa “Dos Politicos do ranking” entrevistou 110 deputados e 26 senadores em vários partidos durante fevereiro de 2025. Apenas 28,2% dos deputados e 30,8% dos senadores consideram o governo bom ou excelente.
A desaprovação legislativa contrasta acentuadamente com as pesquisas de opinião pública que acompanham o desempenho do terceiro mandato de Lula. A Datafolha relatou aprovação pública em 36% em outubro de 2024, enquanto a IPEC mediu 35% de aprovação em setembro.
Quaest mostrou apoio mais forte em 54% em julho de 2024. As diferenças destacam a persistente polarização política do Brasil desde a estreita vitória de Lula sobre Jair Bolsonaro em 2022.
Os legisladores expressaram particular insatisfação com as relações do Congresso de Lula. Um impressionante 64,5% dos deputados e 53,8% dos senadores classificaram as relações legislativas executivas como pobres ou terríveis. Esses números indicam desafios significativos para a agenda legislativa de Lula.
O governo enfrenta esse vento político, apesar da resiliência econômica do Brasil. A economia cresceu 2,9% em 2023 e manteve o crescimento ao longo de 2024, de acordo com as avaliações do FMI. A inflação diminuiu e a política monetária diminuiu gradualmente.
Cenário político do Brasil e perspectiva econômica
Os padrões demográficos mostram que Lula mantém um apoio mais forte entre os brasileiros de baixa renda. A pesquisa da Quaest indica 69% de aprovação entre aqueles que ganham até dois salários mínimos. Eleitores evangélicos, grupos de renda superior e residentes da região sul mostram maior desaprovação.
O governo nomeou recentemente Gleisi Hoffmann como Ministro das Relações Institucionais para melhorar a cooperação no Congresso. Lula reconheceu publicamente a necessidade de melhores relações com os líderes legislativos Hugo Motta e Davi Alcolumbre.
O apoio legislativo para as principais propostas do governo permanece incerto. Metade dos deputados apóia aumenta a isenção de imposto de renda, uma iniciativa de política de Lula. O desempenho do ministro das Finanças, Fernando Haddad, recebe a aprovação de apenas 30% dos deputados.
A perspectiva econômica do Brasil mantém o otimismo cauteloso, apesar desses desafios políticos. Projeto de especialistas O crescimento contínuo, mas alerta que o impasse legislativo poderia dificultar as reformas fiscais necessárias para a estabilidade a longo prazo.