O governo do Panamá anunciou em 27 de março de 2025, que reconhece asilo da Nicarágua para o ex -presidente Ricardo Martinelli, concedendo -lhe uma passagem segura.
O líder de 73 anos, que governou de 2009 a 2014, enfrenta uma sentença de 10 anos e 6 meses de prisão por lavagem de dinheiro. O ministro das Relações Exteriores Javier Martínez-acha citou razões humanitárias, observando as necessidades de saúde de Martinelli e a capacidade de se defender melhor no exterior.
Martinelli procurou refúgio na embaixada da Cidade do Panamá da Nicarágua em 7 de fevereiro de 2024, depois que a Suprema Corte confirmou sua condenação. O caso “novo negócio” o liga a lavar US $ 43 milhões de contratos estaduais para comprar um grupo de mídia.
A Nicarágua, sob Daniel Ortega, ofereceu asilo, provocando um impasse de um ano até que o governo do presidente José Raúl Mulino reverteu as recusas anteriores.
No Instagram, Martinelli aceitou o salvoconduto, válido até 31 de março de 2025, reivindicando inocência e perseguição política. Ele planeja viajar com sua família e cachorro, Bruno, para Manágua.
Os críticos, no entanto, argumentam que isso prejudica a justiça, apontando para a história da Nicarágua de abrigar figuras como Mauricio Founes, de El Salvador. Mulino, eleito em maio de 2024, com 34,3% dos votos, fez campanha sobre o legado de crescimento econômico de Martinelli, incluindo a expansão do Canal do Panamá.
Mudança política e desafios econômicos do Panamá
A convicção de Martinelli o impediu de correr, pavimentando o caminho de Mulino para a vitória. A decisão de passagem segura alimenta o debate sobre a responsabilidade, pois Martinelli deve uma multa de US $ 19,2 milhões.
A economia do Panamá, uma vez prosperando sob Martinelli, agora enfrenta lentidão e desafios de migração. Sua época viu o nascimento do sistema de metrô, mas as alegações de corrupção permanecem, incluindo laços com o escândalo de Odebrecht com seus filhos.
As empresas observam de perto, pois esse movimento sinaliza como o Panamá equilibra justiça e política.
Martínez-acha enfatizou que a condenação permanece; Martinelli corre o risco de prisão se ele voltar.
Enquanto isso, a polícia cercava a embaixada, aumentando as tensões. Essa resolução fecha um capítulo, mas as perguntas persistem sobre o estado de direito do Panamá e o papel da Nicarágua como um refúgio para ex-líderes.
A comunidade internacional observa como isso afeta a reputação do Panamá. O exílio de Martinelli reformula a dinâmica política, deixando empresas e cidadãos para refletir sobre o alcance da justiça.