As tropas americanas iniciaram exercícios de treinamento conjunto no Panamá em junho de 2025, após um novo acordo assinado entre o Panamá e os Estados Unidos em abril.
A chegada do pessoal militar americano vem quando os panamanos protestam contra o acordo, o que nos permite usar as bases aéreas e navais locais para operações de treinamento e segurança destinadas a proteger o Canal do Panamá.
O contrato permite que as tropas dos EUA operem no Panamá em uma base rotacional e temporária, com cada implantação exigindo a aprovação das autoridades panamenhas.
As autoridades panamenhas sustentam que o país mantém controle total sobre suas instalações militares e que o acordo não estabelece bases estrangeiras permanentes.
A Embaixada dos EUA no Panamá afirmou que o treinamento se concentrará nas operações da selva e na cooperação com as forças de segurança do Panamá. O objetivo declarado é fortalecer a segurança do canal, que é uma passagem crítica para o comércio global e um ativo estratégico para os dois países.
A reação pública no Panamá foi misturada. Muitos cidadãos e organizações foram às ruas, expressando preocupações de que o acordo prejudique a soberania nacional e poderia sinalizar um retorno à era da presença militar dos EUA antes da entrega do canal em 1999.
O governo insiste que o acordo é necessário para abordar ameaças como tráfico de drogas e crime organizado e garantir a operação ininterrupta do canal.
Ambos os governos enfatizam que o acordo é temporário e de acordo com a constituição e os acordos internacionais do Panamá.
Os EUA e o Panamá continuam enfatizando a importância da segurança do canal para a estabilidade regional e o comércio global. Todos os detalhes deste artigo são baseados em declarações oficiais e fatos verificados.