Paradoxo da dívida do Panamá: empréstimos empréstimos, queda de inadimplência

No momento, você está visualizando Paradoxo da dívida do Panamá: empréstimos empréstimos, queda de inadimplência

De acordo com dados financeiros recentes do Ministério da Economia e Finanças e da APC Experian, o Panamá enfrenta dinâmica econômica complexa, com a dívida total atingindo níveis sem precedentes.

A dívida do governo nacional é de US $ 53,7 bilhões em janeiro de 2025, permanecendo estável a partir do mês anterior, mas perto da alta de todos os tempos de US $ 53,9 bilhões registrados em novembro de 2024.

A dívida das famílias continua sua trajetória ascendente, atingindo US $ 32,9 bilhões em dezembro de 2024. Esse número representa uma alta histórica desde o início dos registros em 2005, quando a dívida doméstica totalizou apenas US $ 6,4 bilhões.

O mercado de crédito doméstico expandiu-se em 5,8% ano a ano em outubro de 2024, atingindo US $ 64,1 bilhões. O uso do cartão de crédito cresce significativamente no Panamá, com 836.895 cartões agora em circulação.

Isso marca um aumento de 67.700 cartões em comparação com o ano anterior. Curiosamente, o saldo médio por cartão caiu ligeiramente de US $ 3.504 para US $ 3.423, sugerindo hábitos de gastos com consumidores mais cautelosos.

Paradoxo da dívida do Panamá: empréstimos empréstimos, queda de inadimplências. (Reprodução da Internet fotográfica)

Tendências do mercado de crédito do Panamá e perspectivas econômicas

O mercado de crédito mostra tendências encorajadoras, apesar do aumento da dívida. As taxas de delinquência do cartão de crédito diminuíram 22,7% ano a ano, caindo de 12% para 9,2%.

Essa melhoria contrasta com os padrões globais, particularmente os Estados Unidos, onde as taxas de inadimplência atingiram o máximo de 13 anos. O mercado de empréstimos ao consumidor do Panamá exibe fortes padrões de concentração.

Cinco principais instituições financeiras controlam 62,6% do portfólio total de crédito ao consumidor. O BAC International Bank e o Banco General dominam o segmento de cartão de crédito com quotas de mercado de 31,3% e 26,9%, respectivamente.

As previsões econômicas para o Panamá mostram perspectivas variadas. O Ministério da Economia projeta 4% de crescimento real do PIB para 2025, enquanto outras instituições oferecem estimativas que variam de 2% a 5,2%. O JP Morgan fornece a projeção mais otimista em 5,2%, enquanto o Banco Mundial antecipa um crescimento estável de 3%.

Os principais desafios aguardam os gerentes econômicos do Panamá em 2025. O governo deve abordar as reformas do fundo da Seguridade Social, resolver questões em torno da mina de Cobre Panamá e gerenciar a consolidação fiscal. Esses fatores influenciarão significativamente os resultados econômicos.

A dívida das famílias do Panamá agora representa 38,3% do PIB, destacando o delicado equilíbrio entre crescimento econômico e estabilidade financeira. O crescimento moderado projetado do país oferece esperança para gerenciar esses desafios, mantendo o impulso econômico.