A Vale, a principal empresa de mineração do Brasil, deu um grande passo à frente com seu projeto de cobre Bacaba em Pará. A empresa recebeu recentemente uma licença ambiental importante, permitindo que ela avançou com planos de investir US $ 290 milhões na nova mina.
A Bacaba usará instalações existentes no complexo de mineração de Sossego da Vale, o que significa menos construção nova e menos interrupção na terra nas proximidades. Vale espera que Bacaba produza cerca de 50.000 toneladas de cobre a cada ano por oito anos.
A produção deve começar no primeiro semestre de 2028. A empresa diz que este projeto ajudará a manter o emprego e a atividade econômica estável em Canaã dos Carajás, uma região onde a mineração é a principal fonte de renda.
Ao usar a planta Sossego, a Vale pode processar o minério de Bacaba com menos impacto no meio ambiente. Este projeto faz parte do plano maior da Vale de dobrar sua produção de cobre na região de Carajás na próxima década. Em 2024, a Vale produziu cerca de 321.000 toneladas de cobre.
A empresa deseja atingir 500.000 toneladas métricas por ano até 2028. As operações de cobre e níquel da Vale são agrupadas sob metais da Vale Base, que pertence principalmente à Vale, com uma participação de 10% vendida em 2024 a um grupo de investimentos saudita por US $ 2,5 bilhões.
Vale enfrentou críticas no passado sobre os impactos ambientais e sociais de suas outras minas em Pará. Por esse motivo, a empresa deve seguir regras estritas à medida que avança com Bacaba.
A Vale realizou reuniões públicas para explicar o projeto aos residentes locais e responder às suas perguntas. A empresa diz que a Bacaba ajudará a manter as pessoas empregadas e trazer novas oportunidades para a área.
O cobre é importante para fabricar fios elétricos e apoiar sistemas de energia renovável. À medida que a demanda global por cobre cresce, projetos como o Bacaba são essenciais para as economias locais e para o mercado mais amplo.
A abordagem da Vale com a Bacaba mostra como as empresas de mineração tentam equilibrar o crescimento econômico, as necessidades locais e as responsabilidades ambientais.