O Brasil atingiu as máximas históricas nos inadimplência da dívida pessoal e corporativa, sinalizando o aprofundamento de problemas financeiros e o crescimento econômico mais lento, de acordo com dados oficiais do Banco Central, Seasa Experian e os principais analistas financeiros.
Em abril de 2025, 70,29 milhões de adultos – 43,36% da população – haviam inadimplente nos pagamentos, o número mais alto já registrado no país.
A dívida familiar agora é de 47,9% da renda disponível, e o brasileiro médio deve mais de R $ 1.490. Muitas famílias gastam mais de um quarto de sua renda apenas para pagar dívidas.
As empresas também estão quebrando recordes para sofrimento financeiro. No primeiro semestre de 2024, 1.014 empresas entraram em contato com a recuperação judicial, um aumento de 71% em relação ao ano anterior e o número mais alto desde o início dos registros.
O número total de empresas inadimplentes atingiu 6,5 milhões em abril de 2024, outra alta histórica. O valor das dívidas comerciais não pagas atingiu R $ 117,5 bilhões, destacando ainda mais a escala da crise.
Os setores de serviços e indústria viram os maiores aumentos de insolvências. Vários fatores impulsionam esses registros. As taxas de juros permanecem próximas a 15%, tornando o empréstimo caro. A inflação permanece acima de 5%, aumentando os custos de vida e negócios.
O Brasil enfrenta tensão financeira em meio a uma dívida crescente
O Real Brasileiro perdeu valor em relação ao dólar e o principal índice de ações do país caiu. O déficit orçamentário do governo está próximo de 9% do PIB, e os pagamentos de juros somente ocupam mais de 7% do PIB.
Esses números abalaram a confiança dos investidores, levando a saídas de capital e forçando o banco central a agir em mercados de moeda. Apesar das intervenções, o verdadeiro atingiu um histórico custos de empréstimos baixos e governamentais aumentou.
No futuro, as previsões mostram o crescimento econômico diminuindo para cerca de 2% em 2025 e possivelmente mais baixo em 2026. Fatores globais, como preços mais fracos para as exportações e tensões comerciais do Brasil, acrescentam mais riscos.
Muitas empresas já cortaram os planos de investimento, aguardando melhores condições. Altos custos de empréstimos e inflação persistente dificultam a recuperação de famílias e empresas.
Esses padrões e dívidas recordes são importantes para todos. Quando tantas pessoas e empresas não podem pagar o que devem, gastar e cair de investimento, diminuindo a desaceleração de toda a economia.
Aqueles com menos recursos sentem o impacto mais. A quebra deste ciclo exigirá menores custos de empréstimos, melhor educação financeira e medidas credíveis para controlar a dívida do governo. Sem mudanças reais, o Brasil enfrenta o risco de problemas financeiros mais profundos e um crescimento mais fraco nos próximos anos.