O Supremo Tribunal Federal do Brasil (STF) condenou por unanimidade o deputado federal Carla Zambelli a 10 anos de prisão em 14 de maio de 2025, por planejar um ataque cibernético de 2023 no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conforme confirmado por documentos do tribunal e constatações da polícia federal.
A decisão, que também exige a perda de seu mandato, acende um feroz debate sobre responsabilidade judicial versus perseguição política. Para as empresas, este caso sinaliza o compromisso do Brasil com a estabilidade institucional e os riscos de volatilidade política.
Zambelli, uma figura proeminente do Partido Liberal (PL) e aliado de Bolsonaro, colaborou com o hacker Walter Delgatti para violar os sistemas CNJ, inserindo um mandado de prisão falsa contra o ministro do STF Alexandre de Moraes e um aviso fraudulento de R $ 22,9 milhões de ativos.
A primeira câmara do STF, incluindo os ministros Moraes, Fux, Lúcia, Dino e Zanin, os condenaram por invasão do sistema e falsificação de documentos. Delgatti, que confessou e implicou Zambelli, recebeu 8 anos e 3 meses.
Eles devem R $ 2 milhões em danos coletivos, com Zambelli enfrentando uma multa extra de US $ 2,1 milhões e a Delgatti R $ 520.000. As evidências da polícia federal, incluindo documentos nos arquivos CNJ do telefone de Zambelli, solidificaram sua culpa.
Delgatti afirmou que Zambelli pagou a ele R $ 40.000, com R $ 10.500 rastreados até um assessor, embora alguns detalhes de pagamento permaneçam não verificados. A defesa de Zambelli, liderada por Daniel Bialski, argumenta que o caso depende do testemunho não confiável de Delgatti, sem prova de concreto.
Eles planejam apelos, adiando sua prisão e perda de mandato, que requer aprovação da Câmara dos Deputados. Os críticos, incluindo os apoiadores de Zambelli, denunciam a condenação como ultrapassagem judicial, direcionada aos conservadores.
Eles apontam para o duplo papel de Moraes como vítima e relator, levantando preocupações com imparcialidade. Alguns x postagens ecoam isso, alegando preconceitos políticos no formato de teste virtual do STF, que limitou os argumentos de defesa.
Por outro lado, os defensores judiciais argumentam que a decisão protege a democracia, citando as ações de Zambelli como parte de esforços anti-institucionais mais amplos pós-2022, ligados aos distúrbios de janeiro de 2023.
Zambelli enfrenta outro caso de STF por perseguir um jornalista com uma arma de fogo em 2022, com uma maioria de 6-0 favorecendo uma sentença de 5 anos, pausada pela revisão do ministro Nunes Marques.
Essas batalhas legais enfraquecem a influência do Congresso do PL, impactando o cenário político do Brasil. Para os investidores, a posição firme do STF tranquiliza a estabilidade legal, mas destaca os riscos de polarização, mercados potencialmente perturbadores.
Este caso ressalta a luta do Brasil para equilibrar a responsabilidade com a liberdade política. Enquanto o STF pretende impedir os ataques cibernéticos, os críticos alertam sobre a confiança pública corroída na imparcialidade judicial, uma preocupação para as empresas dependem de governança previsível.