Um tribunal espanhol condenou cinco fãs reais de Valladolid a penas de prisão de um ano por abusar racialmente de Vinícius Júnior do Real Madrid, anunciou o judiciário. O incidente ocorreu em 30 de dezembro de 2022, durante uma partida da Laliga no José Zorrilla Stadium.
Os fãs correram insultos, merda negra, “como Vinícius comemorou o gol.
O tribunal impôs multas de 1.080 euros a 1.620 euros e proibiu os fãs de empregos relacionados ao esporte por quatro anos.
Os réus admitiram culpa, pediram desculpas por escrito, mas Vinícius rejeitou a compensação, buscando justiça. Os vídeos do abuso se espalharam on -line, levando a identificação rápida pelas autoridades.
Vinícius, uma estrela brasileira, enfrentou 23 incidentes racistas documentados na Espanha desde 2022, provocando indignação global. Ele criticou a inação de Laliga, afirmando: “Os racistas continuam participando de jogos, e a Laliga não faz nada”.
A decisão, definida para ratificação em 21 de maio de 2025, marca a segunda convicção da Espanha.
A Espanha processa o racismo como crimes contra a integridade moral, com sentenças com menos de dois anos suspensas.
A Laliga relatou 48 incidentes racistas até março de 2025, meio visando Vinícius. A liga busca poderes de sancionação mais fortes, enquanto os clubes enfrentam penalidades limitadas. Este caso destaca o problema de racismo em andamento do futebol, impactando os jogadores e a reputação do esporte.
As empresas, incluindo patrocinadores, enfrentam riscos à medida que o comportamento dos fãs afeta a imagem da marca. A decisão sinaliza a responsabilidade, mas revela desafios culturais mais profundos nos estádios espanhóis.
Vinícius permanece desafiador, usando sua plataforma para exigir mudanças. As condenações impedem o abuso futuro, mas as questões sistêmicas persistem, custando o talento e a integridade esportivos. O sistema legal da Espanha agora enfrenta pressão para aplicar medidas mais rigorosas.