As autoridades da Áustria confirmaram em 10 de junho de 2025 que um ex-aluno matou nove pessoas e feriu pelo menos doze mais em uma escola em Graz, a segunda maior cidade do país.
O cidadão austríaco de 21 anos, que não se formou na escola, entrou na Borg Dreierierschützengasse por volta das 10h, horário local, armado com uma pistola e espingarda legalmente obtida.
Ele alvejou duas salas de aula, incluindo uma que havia participado anteriormente, antes de tirar a própria vida em um banheiro. A polícia rapidamente garantiu a área e evacuou a escola, movendo sobreviventes para um local seguro.
As autoridades não divulgaram o nome do atirador, citando leis de privacidade, mas confirmaram que ele agiu sozinho. As vítimas incluíam seis mulheres e três homens, algumas das quais eram menores e pelo menos um adulto.
As autoridades não divulgaram se os falecidos eram estudantes, funcionários ou visitantes. O motivo permanece incerto, e os investigadores não vincularam o ataque ao terrorismo ou ao crime organizado.
Graz, uma cidade de 300.000 residentes, é conhecida por suas instituições educacionais e população diversificada. Cerca de 25% de seus habitantes são estrangeiros, mas as autoridades confirmaram que o atirador era um cidadão austríaco e não indicou nenhuma conexão com a migração ou o extremismo religioso.
O incidente marca o tiroteio escolar mais mortal da história moderna da Áustria e um dos piores tiroteios em massa da Europa nos últimos anos.
O chanceler austríaco Christian Stocker declarou três dias de luto nacional, enfatizando o profundo impacto no senso de segurança do país.
A tragédia levanta questões sobre a segurança escolar e os regulamentos de armas de fogo, especialmente porque a Áustria permite a propriedade licenciada de pistolas e espingardas. O país, com 30 armas de fogo civis por 100 pessoas, agora enfrenta um debate renovado sobre o equilíbrio dos direitos das armas e segurança pública.