Miguel Hidalgo se tornou o primeiro atleta brasileiro a ganhar uma medalha de ouro do World Triathlon Championship Series (WTCS), dominando o evento Alghero em 31 de maio com um tempo de 1:44:05.
O homem de 25 anos ultrapassou Matthew Hauser, da Austrália, em 28 segundos e Leo Bergere, da França, por 1:04 em uma corrida, com um natação de 1,5 km, 40 km de bicicleta e 10 km de corrida.
Sua vitória, confirmada pelos funcionários do triatlo mundial, marca um avanço para o Brasil em um esporte tradicionalmente dominado por atletas europeus, norte -americanos e australianos.
A estratégia de Hidalgo dependia de uma partida decisiva de bicicleta ao lado de Bergere e Hauser, criando uma lacuna de 90 segundos sobre o grupo Chase.
Ele então entregou uma corrida de 30:09 – a mais rápida do dia – para garantir a vitória.
Esse desempenho lhe rendeu 1.000 pontos, elevando -o ao segundo lugar na classificação de 2025 WTCS com 2.227,45 pontos, perdendo os 2.618,75 de Hauser.
Triatleta brasileiro Miguel Hidalgo protege a vitória histórica do Campeonato Mundial na Sardenha
Duas semanas antes, Hidalgo reivindicou o bronze em Yokohama, demonstrando consistência antes das finais do campeonato de setembro.
O curso Alghero testou atletas com correntes mediterrâneas, uma rota técnica de bicicleta de nove voltas pelas colinas costeiras da Sardenha e uma corrida de quatro laços pelas ruas de Alghero.
Hauser reconheceu pós-corrida que o surto de corrida antecipado de Hidalgo tornou o pegando “impossível”, enquanto Bergere creditou o trabalho em equipe durante o segmento de bicicleta por permitir o acabamento do pódio.
Para os esportes brasileiros, a vitória de Hidalgo sinaliza a crescente competitividade nas disciplinas de resistência.
O treinador Marcelo Ortiz chamou de culminar de “décadas de trabalho diário”, refletindo investimentos no desenvolvimento de atletas.
O resultado pode atrair patrocínio e inspirar atletas mais jovens em uma nação mais conhecida pelo futebol.
A ascensão de Hidalgo reflete a interrupção do Quênia de longa distância em corridas décadas atrás, desafiando as potências estabelecidas do triatlo.
Com três corridas restantes, seu foco agora muda para fechar a diferença de 391 pontos para Hauser.
O próximo evento do WTCS em Hamburgo, em 12 de julho, testará se o momento do triatlo do Brasil pode se traduzir em um desafio de título sustentado.