VENDA DE SONS DE WILSON e Delistência refletem os negócios em mudança do Brasil

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A venda de Sons Wilson, a maior operadora de logística do porto e marítima do Brasil, marca uma grande mudança no ambiente de negócios do país.

A Ocean Wilsons Holdings Limited, uma empresa de investimentos com sede nas Bermudas, vendeu sua participação de 56% na Wilson Sons SA para a SAS Shipping Agences Services Sàrl, uma subsidiária da Mediterrânea Shipping Company (MSC), por R $ 4,352 bilhões.

Esta transação, anunciada em outubro de 2024 e concluída em junho de 2025, encerrou o envolvimento de longa data de Ocean Wilsons na empresa brasileira. Após impostos e custos de transação, o Ocean Wilsons recebeu cerca de US $ 594 milhões em recursos líquidos.

A empresa planeja devolver uma parte desse dinheiro aos seus acionistas por meio de uma oferta de licitação para até 20% de suas ações. A venda foi confirmada em declarações oficiais e exigiu a aprovação regulatória da Agência Nacional de Transporte a Hidrovia do Brasil, que a MSC garantiu antes de finalizar o acordo.

A Wilson Sons opera os principais terminais de contêineres em Rio Grande e Salvador e gerencia uma das maiores frotas de rebocador da América Latina. A empresa relatou fortes resultados no primeiro trimestre de 2025, com vendas de BRL 767,3 milhões e lucro líquido da BRL 194,6 milhões.

A venda e a exclusão de filhos de Wilson refletem o cenário comercial em mudança do Brasil. (Reprodução da Internet fotográfica)

Esses números mostram crescimento significativo em comparação com o ano anterior. O preço de venda de R $ 17,50 por ação correspondia ao valor pago pela participação de controle.

A MSC, a maior empresa de transporte mundial, agora possui uma participação de 56,47% na Wilson Sons. Após a aquisição, a MSC anunciou uma oferta obrigatória de licitação para comprar as ações restantes e excluir a empresa da Bolyian Stock Exchange.

Esse movimento ocorre quando o Brasil enfrenta uma onda de exclusão. O número de empresas na B3 Exchange caiu de 463 em 2021 para 421 em 2025, sem novos IPOs em mais de três anos. Altas taxas de juros, uma moeda enfraquecida e incerteza política impulsionaram essa tendência.

Em 2024, os investidores estrangeiros retiraram R $ 33 bilhões do mercado, embora alguns fundos tenham retornado no início de 2025. A venda de Sons Wilson destaca a mudança mais ampla no cenário corporativo do Brasil.

À medida que os principais ativos se mudam para mãos privadas ou estrangeiras, o mercado público diminui, limitando as opções de investimento e a transparência para os investidores locais. Essa tendência sinaliza mudanças mais profundas na economia do Brasil e a maneira como suas principais indústrias operam.