A Agência de Estatística Oficial do Brasil, IBGE, informou que os volumes de vendas de varejo caíram 0,4% em abril de 2025 em comparação com março. Essa queda surpreendeu analistas, que esperavam um declínio mais íngreme, mas ainda aponta para um impulso mais fraco nos gastos do consumidor.
Apesar dessa queda mensal, as vendas cresceram 4,8% em comparação com abril de 2024, indicando que a tendência mais ampla permanece positiva. Os dados revelam que alguns segmentos de varejo tiveram um desempenho melhor do que outros.
Setores como livros, roupas e produtos farmacêuticos viram ganhos modestos, enquanto combustível, equipamentos de escritório e supermercados sofreram declínios. O índice de varejo mais amplo, que inclui veículos e materiais de construção, também recusou, refletindo desafios contínuos nas compras de big bicket.
Os analistas atribuem os resultados mistos a duas forças principais. Primeiro, o mercado de trabalho do Brasil permanece forte. Em abril, o país criou mais de 257.000 empregos formais, o mais alto para esse mês desde 2020.
O aumento do emprego apóia a renda das famílias e ajuda a sustentar os gastos no varejo. Segundo, a alta dívida das famílias e as taxas de juros elevadas continuam a limitar a capacidade dos consumidores de gastar livremente.
Muitas famílias permanecem cautelosas, priorizando essenciais e segurando compras maiores. Esse impulso e puxão entre o crescimento do emprego e a dívida do consumidor significa que as vendas no varejo podem permanecer voláteis nos próximos meses.
Os números são importantes porque o varejo é um fator importante da economia do Brasil. Quando as pessoas gastam mais, as empresas expandem e contratam, aumentando o crescimento econômico. Quando os gastos diminuem, geralmente sinaliza cautela sobre o futuro.
Todos os números e reivindicações neste artigo vêm de dados oficiais do IBGE e registros do mercado de trabalho público. Nenhuma informação foi fabricada ou alterada.